quinta-feira, 27 de maio de 2010

1,5€ Portugal 2010 - "Banco Alimentar Contra a Fome"



Série: Uma Moeda, Uma Causa
Data de lançamento: 26 Maio 2010
Tiragem: 75.000
Metal: Cuproníquel 75/25
Acabamento: Normal
Diâmetro: 26,5 mm
Peso: 8 g
Escultor: João Duarte
História: Os Bancos Alimentares Contra a Fome são Instituições Particulares de Solidariedade Social que lutam contra o desperdício de produtos alimentares, encaminhando-os para distribuição gratuita às pessoas necessitadas. A sua acção assenta na gratuidade, na dádiva, na partilha, no voluntariado e no mecenato. Os Bancos Alimentares recolhem e distribuem milhares de toneladas de produtos ao longo de todo o ano, apoiando mais de 1.400 instituições em Portugal. Por sua vez, estas instituições distribuem refeições confeccionadas e cabazes de alimentos a pessoas que comprovem ser carenciadas, abrangendo no total mais de 200.000 pessoas. Esta acção é coordenada pela Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, que representa os Bancos Alimentares junto dos poderes públicos, das empresas e de organizações internacionais. O Banco Alimentar Contra a Fome surgiu em 1966, nos Estados Unidos da América. Chegou a Portugal em 1992, inicialmente em Lisboa.
Descrição: No anverso da moeda surge como figura dominante uma representação de duas mãos a pegar no Escudo Nacional. No campo inferior aparece o valor facial da moeda (“1.50 euro”), a inscrição “PORTUGAL” e o ano de emissão da moeda, de cima para baixo, respectivamente. No reverso, apresentam-se diversos conjuntos de mãos que simbolizam a distribuição de alimento, que formam dois círculos concêntricos. No campo direito surge a inscrição “Banco alimentar contra a fome”.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

2,5€ Portugal 2010 - "Campeonato do Mundo de Futebol - África do Sul 2010"



Série: -
Data de lançamento: 27 Abril 2010
Tiragem: 120.000
Metal: Cuproníquel 75/25
Acabamento: Normal
Diâmetro: 28 mm
Peso: 10 g
Escultor: Carlos Marques
História: O Campeonato do Mundo Futebol é um dos eventos desportivos mais importantes de todo o mundo. A primeira edição decorreu em 1930, no Uruguai, e contou com a participação de 13 selecções, tendo saído vitoriosa a selecção anfitriã. Neste momento, o Brasil é o país com mais títulos, contando já com 5 títulos. A competição é realizada a cada 4 anos, pela Federação Internacional de Futebol (FIFA). A décima nona edição do Campeonato do Mundo de Futebol decorreu na África do Sul, de 11 de Junho a 11 de Julho. 9 cidades receberam os jogos de 32 selecções participantes. A atribuição da realização do torneio foi feita a 15 de Maio de 2004, em Zurique, Suíça, onde a África do Sul derrotou as candidaturas de Marrocos e Egipto. Foi a primeira vez que um evento desportivo desta dimensão foi realizado no continente africano.
Descrição: O anverso da moeda apresenta a simulação de um mapa de África, que evidencia o ambiente festivo da multidão que agita uma bandeira, onde figura o Escudo Nacional com a esfera armilar. No campo inferior esquerdo aparece o valor facial da moeda e a inscrição “PORTUGAL” aparece na orla da moeda, numa parte superior. No reverso é representado um mapa de África, onde se destacam a multidão e os jogadores, com uma bola. Do lado esquerdo do mapa surge uma representação do logótipo oficial do Campeonato do Mundo. Na orla superior da moeda aparece a inscrição “MUNDIAL DA FIFA – ÁFRICA DO SUL 2010”.

sábado, 1 de maio de 2010

5€ Portugal 2010 - "O Justo de D. João II"



Série: Tesouros Numismáticos Portugueses
Data de lançamento: 24 Março 2010
Tiragem: 150.000
Metal: Cuproníquel 75/25
Acabamento: Normal
Diâmetro: 30 mm
Peso: 14 g
Escultor: José Viriato
História: D. João II foi o décimo-terceiro Rei de Portugal, cognominado de “O Príncipe Perfeito”, pela forma como exerceu o poder. Era filho de D. Afonso V, ao qual sucedeu em 1481, e acompanhou-o nas campanhas em África e foi armado cavaleiro na tomada de Arzila. Enquanto o pai enfrentava os castelhanos, o príncipe assumiu a direcção da expansão marítima portuguesa iniciada pelo seu tio-avô, o Infante D. Henrique. Após combater a conspiração contra ele existente, governou sem oposição, sendo um grande defensor da política de exploração atlântica, dando prioridade à descoberta do caminho marítimo para a Índia. Em 1494, negociou o Tratado de Tordesilhas com os reis católicos. Morreu no ano seguinte, não deixando herdeiros legítimos, e tendo escolhido para seu sucessor o duque de Beja, seu primo direito e cunhado, que viria a ascender ao trono como D. Manuel I.

El-Rei D. João II mandou lavrar moedas novas no ano de 1485; a primeira foi uma de ouro, que chamavam Justo de lei de 22 quilates, e peso de 600 reis, que tem de uma parte o escudo real já com as quinas direitas sem a Cruz de Aviz, e foi esta a primeira vez, em que assim apareceu o escudo real, depois d’El-Rei D. João I o qual foi Mestre de Aviz, pos o escudo real no meio da Cruz daquela Ordem, e as letras dizem: JOANNES SECUNDUS R. PORTUGAL ALGAR DOMINUS GUINE, que é: João II Rei de Portugal, e dos Algarves, Senhor da Guine, o qual titulo tomou também no mesmo ano; da outra parte estava El-Rei armado, assentado em cadeira real com uma espada na mão, e as letras à roda diziam : JUSTUS UT PALMA FLORIBIT: o justo florescerá como a palmeira, deste letreiro parece lhe deram a esta moeda o nome de Justo”.

O Justo de D. João II, de 1485.

O Justo era uma moeda de ouro de 916,6 º/oo, com o valor de 600 reais brancos, tendo 30 a 34 mm de diâmetro e 6 g de peso.

Descrição: Ao centro do anverso surge o Escudo Nacional coroado. Na orla da moeda surge a inscrição “+ 5€ : REPVBLICA PORTVGVESA : 2010”. No reverso, com uma composição idêntica ao anverso, surge a inscrição “+ IVSTVS : VT : PALMA : FLOREBIT” na orla da moeda. No campo central, é recriada a imagem da face do «Justo» que mostra o Rei sentado no trono.

2,5€ Portugal 2009 - "Torre de Belém"


Série: Património Mundial da UNESCO

Data de lançamento: Outubro 2009
Tiragem: 150.000
Metal: Cuproníquel 75/25
Acabamento: Normal
Diâmetro: 28 mm
Peso: 10 g
Escultor: José João Brito
História: A Torre de Belém é um dos monumentos mais importantes da cidade de Lisboa, e até mesmo de Portugal. Está localizada na margem direita do rio Tejo, onde existiu em tempos a praia de Belém. Estava inicialmente cercada pela água em todo o seu perímetro, sendo progressivamente envolvida pela praia, até se incorporar hoje à terra firme. O monumento mostra ter influências islâmicas e orientais, que caracterizam o estilo manuelino, e marca o fim da tradição medieval das torres de menagem. A sua estrutura tem dois elementos principais: a torre e o baluarte. A sua decoração exterior é rica, adornada com cordas e nós esculpidas em pedra, galerias abertas, torres de vigia no estilo mourisco e ameias em forma de escudos decoradas com esferas armilares, a cruz da Ordem de Cristo e elementos naturalistas, como um rinoceronte, alusivo às navegações. O interior, muito austero, tem estilo gótico. O monumento destaca-se pelo nacionalismo implícito. A Torre de Belém surgiu sob a invocação de São Vicente de Saragoça, padroeiro da cidade de Lisboa, e consistia numa fortificação que integrava o plano defensivo da barra do rio Tejo, projectado à época por D. João II. A estrutura só viria a ser iniciada em 1514, sob o reinado de D. Manuel I, tendo como arquitecto Francisco de Arruda. Ficou concluída em 1520 e teve como primeiro alcaide Gaspar de Paiva. Com a evolução dos meios de ataque e defesa, a estrutura foi perdendo a sua função defensiva original. Ao longo dos séculos foi utilizada como registo aduaneiro, posto de sinalização telegráfico, farol e ainda como prisão. Também foi sofrendo várias reformas, principalmente a do século XVIII, que privilegiou as ameias, o varandim do baluarte, o nicho da Virgem e o claustrim. Foi decretado Monumento Nacional em 1907. A UNESCO considerou-a como Património Mundial da Humanidade em 1983. Mais tarde, em 2007, foi eleita uma das 7 Maravilhas de Portugal.
Descrição: O anverso apresenta um nó de uma corda, que atravessa na horizontal toda a moeda. Acima, surge o Escudo Nacional com a esfera armilar, e as inscrições “REPÚBLICA PORTUGUESA” e “2009” na orla da moeda. Abaixo aparece apenas o valor facial da moeda: “2,50 euro”. O reverso apresenta, como elemento principal, um relevo alusivo à Torre de Belém evidenciando as respectivas guaritas. O reverso contém ainda a designação e o símbolo da UNESCO e o logótipo do Património Mundial, no campo superior esquerdo, e a inscrição “TORRE DE BELÉM”, na orla da moeda.

2,5€ Portugal 2009 - "Mosteiro dos Jerónimos"



Série: Património Mundial da UNESCO
Data de lançamento: Outubro 2009
Tiragem: 150.000
Metal: Cuproníquel 75/25
Acabamento: Normal
Diâmetro: 28 mm
Peso: 10 g
Escultores: Isabel Carriço e Fernando Branco
História: O Mosteiro dos Jerónimos foi encomendado pelo rei D. Manuel I, pouco tempo depois de Vasco da Gama ter regressado da sua viagem à Índia, e financiado em grande parte pelos lucros do comércio das especiarias. A obra é iniciada em 1502, com vários arquitectos e construtores, destacando-se Diogo Boitaca e João de Castilho. É considerado o monumento principal da arquitectura manuelina e o mais notável conjunto monástico do século XVI em Portugal, onde se destacam o claustro, completo em 1544, e a porta sul, de complexo desenho geométrico, virada para o rio Tejo. Constitui um testemunho da riqueza dos Descobrimentos Portugueses, com símbolos da arte da navegação e esculturas de plantas e animais exóticos. O seu nome deriva do facto de ter sido entregue à Ordem de São Jerónimo, nele estabelecida até 1834. Sobreviveu ao terramoto de 1755, mas foi danificado pelas tropas invasoras francesas, no início do século XIX. Com a expulsão das Ordens Religiosas, em 1834, o templo dos Jerónimos passou a ser destinado a Igreja Paroquial da Freguesia se Santa Maria de Belém. Inclui muitos túmulos, de entre os quais se destacam os de D. Manuel I, D. Henrique, Vasco da gama, Luís Vaz de Camões e Fernando Pessoa. O Mosteiro dos Jerónimos foi considerado Património Mundial pela UNESCO desde 1983. Em 2007, foi eleito uma das 7 Maravilhas de Portugal.
Descrição: O anverso apresenta como elemento de fundo um campo onde se representam nervuras ogivais da abóbada da igreja. Interrompendo essas nervuras surgem: a inscrição “PORTUGAL”, na orla inferior; o Escudo Nacional com a esfera armilar, o ano de emissão d moeda e o valor facial da moeda – “2 1/2 EURO”. No anverso, no seu campo central, aparece uma figura alongada composta pela sequência das arcadas da fachada do edifício do Mosteiro dos Jerónimos, culminando com a representação da porta sul da igreja e o respectivo trabalho de gravura. Na orla superior esquerda surge a inscrição “MOSTEIRO DOS JERÓNIMOS” e, no campo inferior, e designação e o símbolo da UNESCO e o logótipo do Património Mundial.

1,5€ Portugal 2009 - "O Morabitino de D. Sancho II"



Série: Tesouros Numismáticos Portugueses
Data de lançamento: Setembro 2009
Tiragem: 150.000
Metal: Cuproníquel 75/25
Acabamento: Normal
Diâmetro: 26,5 mm
Peso: 8 g
Escultor: Rui Vasquez
História: D. Sancho II foi o 4º Rei de Portugal, com o cognome de “O Capelo”. Nascido em Coimbra, em data incerta, era filho de D. Urraca de Castela e D. Afonso II de Portugal, a quem sucedeu ao trono, em 1223, com cerca de 13-14 anos. Apesar de serem do seu reinado algumas conquistas de territórios, pensa-se que não foram da sua autoria, pois crê-se que não era um chefe militar capaz. Em 1245, é afastado da governação por uma Bula, sucedendo-lhe o seu irmão, o Infante D. Afonso.

« […] Ao longo de toda a primeira metade do século XIII e talvez mesmo depois, os reis de Portugal fizeram cunhar peças de ouro, ditas morabitinos, cujo peso variou entre 3,82 gr e 3,6 gr […]. Os morabitinos alfonsis castelhanos das primeiras emissões pesavam 3,86 gr (o dinar almorávida estava então em 3,87 gr) e a sua lei era de 917‰. Quanto às peças portuguesas que até nós chegaram, em pequeno número, não tem havido acordo sobre a sua cronologia e a maneira como distribui-las entre os vários reis - os três Afonsos e os dois Sanchos […].Em suma: o período que vai do último terço do século XI a meados do século XIII caracteriza-se pela hegemonia esmagadora do ouro muçulmano – morabitino almorávida, primeiro, dobra e masmudi almóhadas, seguidamente; os cristãos copiam por vezes essas espécies, procuram outras vezes fazer lhes concorrência, mas não conseguem substitui-las […].Não é isso de admirar. O ouro foi, nestes séculos, e, no mundo muçulmano e sua periferia, nos séculos que os procederam, permanentemente barato, e a prata, cara. […] Uma longa tradição de cunhagem do ouro estava enraizada na Península [Ibérica]. […] Dos confins desérticos um movimento religioso de tendência ascética jorra e rola, a meio do século XI, sobre Marrocos e sobre a Hispânia, travando a reconquista cristã e desferindo-lhe alguns golpes bem rudes. Estes marabutes vão tornar a lançar a boa moeda de ouro, que do seu nome se chamará em Portugal «morabitino» e em Castela «maravedi» […]. É que os Almorávidas dominam, então, do Senegal ao Tejo, e nas suas mãos estão o Estreito de Gibraltar e as ligações trans-saarianas, as ricas cidades comerciais e industriais do Maghrebe-el-Aksa bem como as de al-Andaluz. O império almorávida é um império do ouro, cujo berço foi uma feira do ouro: Sidjilmessa. As suas moedas inundam a Cristandade, para pagar escravos e matérias-primas, chegando mesmo á Escandinávia e á longínqua Rússia. Dir-se-ia que se propagam electricamente: não vemos, na verdade, um documento do Norte de Portugal, de 1064, citar já o morabitino? Havia menos de dez anos que o movimento almorávida principiara em Marrocos […].O ouro muçulmano vai comandar a evolução monetária portuguesa. Precisemos: o ouro do Sudão. Este será o alvo das viagens [portuguesas] de descobrimentos quatrocentistas. A luta das caravelas contra as cáfilas de camelos é que constituirá um dos fios condutores desta história. Sobre essas caravanas cameleiras que trazem ao maghrebe o precioso metal vindo do misterioso sertão negro, os Portugueses esforçar-se-ão por colher informações precisas e minuciosas […].Por isso a história monetária de Portugal e do seu império permaneceria incompreensível se previamente não trouxéssemos à luz dos projectores estas cáfilas de camelos que atravessam o Sáara ajoujados de ouro». (Vitorino Magalhães Godinho)

Descrição: No anverso da moeda surge a legenda “REPÚBLICA PORTUGUESA”, junto ao bordo, à volta de toda a moeda. No centro, de cima para baixo, surgem as inscrições “1,50€”, o Escudo Nacional e o ano de emissão da moeda. O reverso exibe uma recriação da imagem da face do Morabitino, um conjunto com a mesma composição do anverso. A legenda “REGIS PORTVGALENSVM” circunda a imagem do Rei a cavalo.

2,5€ Portugal 2009 - "Língua Portuguesa"


Série: Europa

Data de lançamento: Junho 2009
Tiragem: 150.000
Metal: Cuproníquel 75/25
Acabamento: Normal
Diâmetro: 28 mm
Peso: 10 g
Escultor: José Simão
História: A Língua Portuguesa é uma língua românica flexiva, que se originou no que é hoje Galiza e norte de Portugal, derivada do latim vulgar, que foi introduzido na Península Ibérica há cerca de dois mil anos. Após a entrada dos Bárbaros na Península Ibérica, as comunidades ficaram isoladas, o que fez com que o latim evoluísse em cada uma de forma diferenciada. Em 1297, com a conclusão da reconquista, o rei D. Dinis prosseguiu políticas em matéria de legislação e centralização do poder, adoptando o português como língua oficial em Portugal. Durante os Descobrimentos, marinheiros portugueses levaram o seu idioma para lugares distantes. A exploração foi seguida por tentativas de colonizar novas terras para o Império Português e, como resultado, a língua portuguesa dispersou-se pelo mundo. Actualmente, é a quinta língua mais falada em todo o mundo, com cerca de 272,9 milhões de falantes. Portugal e Brasil são os dois únicos países em que o português permanece como língua primária. No entanto, é também utilizado como língua franca nas antigas colónias de Moçambique, Angola, Cabo Verde, Guiné Equatorial, Guiné Bissau e São Tomé e Príncipe. Além disso, ainda são encontrados falantes do português em Macau, Goa e Timor-Leste. O português é conhecido como “a língua de Camões”, em homenagem a Luís Vaz de Camões, uma das principais figuras literárias de Portugal. O Dia da Língua Portuguesa é comemorado a 5 de Maio.
Descrição: Na parte central do anverso surge uma representação do perfil de Fernando Pessoa, sob um fundo constituído por um padrão em que se repete a frase “A MINHA PÁTRIA É A LÍNGUA PORTUGUESA”. No campo inferior é representada a legenda “REPÚBLICA PORTUGUESA 2009” sob uma representação do mar, com o Escudo Nacional e esfera armilar acima. A figura principal do reverso é uma imagem estilizada de Camões, com o valor facial da moeda à esquerda. Como fundo, o reverso tem um conjunto de linhas que se cruzam como mapas antigos. No campo inferior é representado o mar. Na orla da moeda inscrevem-se as legendas “LÍNGUA PORTUGUESA” e “PATRIMÓNIO CULTURAL”, juntamente com o logótipo da série «Europa».

2€ Portugal 2009 - "II Jogos da Lusofonia"

Data de lançamento: Junho 2009
Tiragem: 1.250.000
Escultor: José AurélioHistória: Os Jogos da Lusofonia são um evento multidesportivo entre países de língua portuguesa. A entidade responsável é a Associação dos Comités Olímpicos de Língua Oficial Portuguesa (ACOLOP), que foi fundada a 8 de junho de 2004 com o objetivo de integrar o mundo lusófono no desporto, tendo já sido oficialmente reconhecida pelo Comité Olímpico Internacional. Tem como lema "Unidos pelo desporto". São membros da ACOLOP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau (China), Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Existem também três membros associados, que são Guiné Equatorial, Goa (Índia) e Sri Lanka. A primeira edição decorreu em 2006, em Macau, território chinês. A segunda edição decorreu em Lisboa, de 11 a 19 de julho de 2009, e contou com a participação de cerca de 1500 atletas, em 70 eventos de 10 modalidades desportivas. O país mais medalhado foi o Brasil.
Descrição: A moeda apresenta a figura de um ginasta a lançar uma fita. O escudo de Portugal e a designação do país emissor (PORTUGAL) surgem na parte superior do núcleo. Na parte inferior, encontra-se a legenda “2.os JOGOS DA LUSOFONIA LISBOA”, com as iniciais da casa da moeda (INCM) à esquerda, e o nome do artista (J. AURÉLIO) à direita. O ano de emissão (2009) é exibido acima do ginasta. As 12 estrelas da União Europeia são apresentadas em torno da coroa circular externa num fundo de linhas concêntricas.

2€ Portugal 2009 - "10º Aniversário da União Económica e Monetária e da Criação do Euro"

Data de lançamento: 5 Janeiro 2009
Tiragem: 1.250.000
Metal: Cobre/Zinco/Níquel
Acabamento: Normal
Diâmetro: 25,75mm
Peso: 8,5g
Escultores: George Stamatopoulos
História: A União Económica e Monetária (UEM) é um processo de natureza económica que se encontra enquadrado num processo mais amplo, a construção de uma União Europeia. Por isso, os principais objetivos da UEM são garantir estabilidade de preços, crescimento económico e elevado índice de emprego. Também as economias dos países-membros ficam menos sujeitas às variações de câmbio. Para isso, é necessário que os países adotem políticas económicas concertadas que levem, no limite, à existência de apenas uma moeda e iguais políticas monetária e cambial. O Tratado de Maastricht, assinado a 7 de fevereiro de 1992, estabelece as fases por que deverão passar os países até se atingir a unificação económica e monetária. Na primeira fase, que se iniciou a 1 de julho de 1990, os países da EU concertaram as suas políticas económicas, ao que aliaram um reforço da coordenação das políticas monetárias nacionais, e ainda se conseguiu a livre circulação de capitais entre vários dos estados-membros. A segunda fase começou a 1 de janeiro de 1994, fase em que os estados-membros adotaram medidas que conduziram a um maior grau de convergência das suas políticas económicas. Foi criado o Instituto Monetário Europeu (IME) para regular e coordenar os vários passos em direção à moeda única. A terceira fase foi o nascimento do euro. Primeiro, foi elaborada uma lista de países em situação de convergência. Depois, as taxas de câmbio das diversas moedas foram substituídas por taxas de conversão. A moeda única foi introduzida, mas funcionando apenas como moeda escritural, a 1 de janeiro de 1999, em 11 países adotaram o euro, aos quais se juntou a Grécia em 2001. Por último, introduziram-se moedas e notas de euro, por troca das moedas nacionais. O Banco Central Europeu (BCE) substituiu o IME e passou a ser o responsável pela política monetária. No final do processo, a vertente monetária carateriza-se por uma moeda única, um banco central europeu responsável pela política monetária única e uma política central para o euro definida a nível europeu.
Descrição: A moeda apresenta uma figura humana estilizada que se funde com o símbolo do euro (€), denotando que a moeda única e, por extensão, a União Económica e Monetária (UEM) representam o corolário da longa história europeia de integração comercial e económica. Por cima do desenho aparece a inscrição "PORTUGAL", e por baixo, "UEM 1999-2009". A coroa circular externa apresenta as 12 estrelas da União Europeia. O desenho foi escolhido, de entre uma seleção de cinco, por cidadãos e residentes da União Europeia, mediante uma votação através da Internet, e é da autoria de George Stamatopoulos, escultor do departamento de cunhagem de moeda do banco central nacional da Grécia.

2,5€ Portugal 2008 - "Alto Douro Vinhateiro"


Série: Património Mundial da UNESCO

Data de lançamento: Novembro 2008
Tiragem: 150.000
Metal: Cuproníquel 75/25
Acabamento: Normal
Diâmetro: 28 mm
Peso: 10 g
Escultor: Armando Alves
História: O Alto Douro Vinhateiro, ou Região Vinhateira do Alto Douro, é uma área no norte de Portugal, com mais de 26 mil hectares e banhada pelo rio Douro, classificada de Património Mundial pela UNESCO, a 14 de Dezembro de 2001, na categoria de paisagem cultural. A longa tradição da viticultura produziu uma paisagem cultural de grande beleza. As suas origens remontam à segunda metade do século XVII, altura em que o Vinho do Porto começa a ser produzido e exportado em quantidade, especialmente para Inglaterra. No entanto, os altos lucros obtidos com estas exportações originaram situações de fraude, de abuso e de adulteração da qualidade do vinho. Os principais produtores de vinho exigiram a intervenção do Governo, que se concretizou em 1756, com a criação da “Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro”. A Região Demarcada do Douro divide-se em 3 zonas: Baixo-Corgo (51%); Cima-Corgo (36%); Douro Superior (13%). O território classificado pela UNESCO como Património Mundial abrange 14 concelhos: Mesão Frio, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Vila Real, Alijó, Sabrosa, Murça, Carrazeda de Ansiães, Torre de Moncorvo, Lamego, Armamar, Tabuaço, S. João da Pesqueira e Vila Nova de Foz Côa.
Descrição: O anverso da moeda apresenta como elementos centrais os desenhos estilizados do curso do rio Douro e de duas folhas de videira. No campo lateral direito aparece o Escudo Nacional com a esfera armilar. A orla da moeda apresenta a legenda “REPÚBLICA PORTUGUESA” e o ano de emissão da moeda em cima, e o valor facial da moeda, em baixo. O reverso apresenta, no campo central, uma paisagem característica da região, com o rio e montanhas revestidas de socalcos. No lado direito do reverso surgem a designação e o símbolo da UNESCO e o logótipo do Património Mundial. Na orla inferior inscreve-se a legenda “ALTO DOURO VINHATEIRO”.

2,5€ Portugal 2008 - "Centro Histórico do Porto"



Série: Património Mundial da UNESCO
Data de lançamento: Outubro 2008
Tiragem 150.000
Metal: Cuproníquel 75/25
Acabamento: Normal
Diâmetro: 28 mm
Peso: 10 g
Escultor: Carlos Marques
História: O Centro Histórico do Porto corresponde à área mais antiga da cidade do Porto, localizada no norte de Portugal. Em 1991, a Câmara Municipal do Porto apresentou a candidatura do Centro Histórico da sua cidade à UNESCO para classificação como Património Mundial. A decisão de aprovação foi tomada em Mérida, no México, a 4 de Dezembro de 1996. Esta classificação beneficiou, principalmente, o sector turístico, pois a cidade começou a receber muitos mais visitantes. A área classificada pela UNESCO inclui a parte da cidade interior ao traçado da antiga Muralha Fernandina, do século XIV, e algumas áreas adjacentes de características idênticas ou valorizadas por realizações posteriores num total de aproximadamente 49 hectares. Estes territórios situam-se nas freguesias da Sé, São Nicolau, Vitória e Miragaia. Apesar da evolução e mutação que ao longo dos tempos se foi dando ao Centro Histórico do Porto, ainda hoje é possível observar o conjunto urbano que se apoia no velho casco medieval, que proporciona uma imagem de coerência e de homogeneidade.
Descrição: O anverso da moeda apresenta, no centro, o recorte da linha do horizonte do casario da cidade, ao qual se sobrepõe o Escudo Nacional com a esfera armilar e o valor facial da moeda, estando o ano de emissão por baixo. Na orla inferior surge a legenda “REPÚBLICA PORTUGUESA”. A figura central do reverso é uma representação da imagem da cidade do Porto vista da margem esquerda do rio Douro, evidenciando o desenho estilizado da Ponte D. Luís. A designação “UNESCO” e o logótipo do Património Mundial aparecem abaixo dessa figura central. Na orla superior da moeda inscreve-se a legenda “PATRIMÓNIO MUNDIAL”, enquanto que na orla inferior aparece a legenda “CENTRO HISTÓRICO DO PORTO”.

2€ Portugal 2008 - "60 Anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos"

Data de lançamento: Setembro 2008
Tiragem: 1.000.000
Escultor: João Duarte
História: A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada, em 10 de dezembro de 1948, pela Organização das Nações Unidas, com o objetivo de delinear os direitos humanos básicos. Foi esboçada principalmente pelo canadiano John Peters Humphrey, mas contou com a ajuda de pessoas de todo o mundo. Surgiu com a intenção dos dirigentes das nações que emergiram como potências no pós-guerra, com a liderança da URSS e Estados Unidos, na Conferência de Ialta, na Ucrânia, em 1945, com o intuito de construir um mundo sob novos alicerces ideológicos, sendo a base de uma futura paz definindo áreas de influência das potências mundiais, e criar uma Organização multilateral que promova negociações nos conflitos internacionais. Segundo o Livro do Guiness, é o documento traduzido no maior número de línguas, 337 em 2008. Apesar de não ser um documento que representa obrigatoriedade legal, foi a base para dois tratados sobre direitos humanos da ONU. A Assembleia Geral proclama a Declaração como o ideal comum a ser atingido por todos os povos de todas as nações.
Descrição: A moeda apresenta o escudo de armas Português no topo, com o nome do país emissor (PORTUGAL) e o ano «2008», logo abaixo. A metade inferior da moeda apresenta um desenho geométrico e a legenda "60 ANOS DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS", seguido da inscrição "Esc. J. Duarte INCM” em caracteres muito pequenos, relativa ao escultor e à casa da moeda. O anel externo da moeda exibe as 12 estrelas da União Europeia.

2,5€ Portugal 2008 - "O Fado"



Série: Europa
Data de lançamento: Maio 2008
Tiragem: 150.000
Metal: Cuproníquel 75/25
Acabamento: Normal
Diâmetro: 28 mm
Peso: 10 g
Escultor: Vítor Santos
História: O fado é um estilo musical português, geralmente cantado por uma só pessoa (fadista) e acompanhado por guitarra clássica e guitarra portuguesa. A origem histórica do fado é incerta, mas sabe-se que não é uma importação, mas sim uma criação que surge de uma mistura cultural que ocorreu em Lisboa. O fado passou a ser conhecido depois de 1840, nas ruas de Lisboa, mas era apenas conhecido o fado do marinheiro, cantado pelos marinheiros na proa do navio. Este fado deu origem a outros, como o fado corrido e o fado da cotovia. Com o fado, surgiram os fadistas, com os seus modos característicos de se vestirem, as suas atitudes não convencionais, desafiadoras por vezes, que se viam em frequentes contendas com grupos rivais. Um fadista, ou faia, de 1840 seria reconhecido pela sua maneira de trajar: “Usava boné de oleado com tampo largo, e pala de polimento, ou boné direito do feitio dos guardas municipais, com fita preta formando laço ao lado e pala de polimento; jaqueta de ganga ou jaqueta com alamares" e “O seu penteado […] consistia em trazer o cabelo cortado de meia cabeça para trás, mas comprido para diante, de maneira que formasse melenas ou belezas, empastadas sobre a testa". Na primeira metade do século XX, o fado foi adquirindo grande riqueza melódica e complexidade rítmica, tornando-se mais literário e mais artístico, e em que os versos populares são substituídos por versos elaborados. Nas décadas de 30 e 40, o fado é projectado para o grande público através dos meios de comunicação social. Surgem então as Casas de Fado e, com elas, o lançamento do artista de fado profissional. Já em meados do século XX, o fado iniciou a sua conquista pelo mundo, tornando-se famoso também fora de Portugal. Os artistas que cantam o fado trajam de negro. É no silêncio da noite, com o mistério que a envolve, que se deve ouvir, com uma “alma que sabe escutar”, esta canção, que nos fala de sentimentos profundos da alma portuguesa. O fadista canta o sofrimento, a saudade de tempos passados, a saudade de um amor perdido, a tragédia, a desgraça, a sina e o destino, a dor, amor e ciúme, a noite, as sombras, os amores, a cidade, as misérias da vida, critica a sociedade, etc. Muito recentemente, em Novembro de 2011, o fado foi elevado à categoria de Património Oral e Imaterial da Humanidade pela UNESCO, no VI Comité Intergovernamental desta organização internacional, em Bali, Indonésia.
Descrição: No anverso, surge uma guitarra portuguesa, no campo central direito, figurando na boca da mesma o Escudo Nacional com a esfera armilar. Na orla superior esquerda surgem as legendas “2008” e “REPÚBLICA PORTUGUESA”, separadas pelo logótipo da série Europa. Por cima da guitarra, no campo lateral direito, está inscrito o valor facial da moeda. O reverso da moeda apresenta como figura principal, no campo central esquerdo, a figura da fadista Amália Rodrigues, acompanhada da cabeça do braço de uma guitarra, no campo central inferior. No centro da moeda, na vertical, inscreve-se a legenda “O fado”. Na orla superior direita surge a legenda “PATRIMÓNIO CULTURAL”.

2,5€ Portugal 2008 - "Jogos Olímpicos de Verão, Pequim 2008"



Série: -
Data de lançamento: Abril 2008
Tiragem: 487.500
Metal: Cuproníquel 75/25
Acabamento: Normal
Diâmetro: 28 mm
Peso: 10 g
Escultor: José Teixeira
História: Os Jogos Olímpicos são um dos principais eventos desportivos de todo o mundo. As Olimpíadas de Verão realizam-se a cada 4 anos. São origem dos Jogos Olímpicos da Antiguidade, realizados em Olímpia, na Grécia, do séc. VIII a.C. ao séc. V d.C. A primeira Olimpíada Moderna decorreu em 1896, em Atenas. Em 2008, os Jogos da XXIX Olimpíada decorreram na capital da China, Pequim, entre 8 e 24 de Agosto desse ano. Um total de 10.500 atletas competiu em 302 eventos de 28 desportos. Pequim foi escolhida para organizar os Jogos Olímpicos a 13 de Julho de 2001, pelo Comité Olímpico Internacional.
Descrição: No anverso, a moeda apresenta, no campo central esquerdo, um globo com o lado ocidental evidenciado, mostrando a Europa e Portugal, circundado à esquerda pela legenda “REPÚBLICA PORTUGUESA 2008”. No campo superior direito aparecem, de cima para baixo, respectivamente, o Escudo Nacional com a esfera armilar e o valor facial da moeda. No reverso, é representado um globo que evidencia o seu lado oriental, mostrando a Ásia e a China, rodeado à direita pela legenda “JOGOS OLÍMPICOS DE PEQUIM”. No campo superior esquerdo surgem o logótipo e respectiva legenda do Comité Olímpico de Portugal.