segunda-feira, 29 de novembro de 2010

2,5€ Portugal 2010 - "Sítio Arqueológico do Vale do Côa"



Série: Património Mundial da UNESCO
Data de lançamento: 2 Dezembro 2010
Tiragem: 75.000
Metal: Cuproníquel 75/25
Acabamento: Normal
Diâmetro: 28 mm
Peso: 10 g
Escultor: António Marinho
História: Os sítios de arte rupestre do Vale do Côa situam-se ao longo das margens do rio Côa, afluente do rio Douro, sobretudo no concelho de Vila Nova de Foz Côa, mas também nos concelhos de Figueira de Castelo Rodrigo, Mêda e Pinhel. O conjunto das gravuras forma uma rara concentração de arte rupestre composta por gravuras em pedra datadas dp Paleolítico Superior ( 22.000 – 10.000 a.C.), constituindo o mais antigo registo de actividade humana de gravação existente no mundo. As gravuras representam essencialmente figuras animalistas (os cavalos e os bovídeos são os mais representados), embora se conheça uma representação humana e outra abstracta. Têm como suporte superfícies verticais de xisto, com exposição preferencial a nascente. A sua dimensão varia entre 15 cm e 180 cm, mas as mais predominantes variam entre 40-50 cm de extensão. As técnicas de gravação usadas são a picotagem e o abrasão, que por vezes coexistem. Os traços são largos, mas estão por vezes acompanhados de uma grande quantidade de traços finos, que complementavam os anteriores ou serviam de esboço. Noutros casos, os traços finos desenham formas dificilmente perceptíveis. As gravuras foram descobertas em 1994. Desde 1996 que o Parque Arqueológico do Vale do Côa organiza visitas a alguns núcleos de gravuras. O Sítio Arqueológico do Vale do Côa foi considerado Património Mundial pela UNESCO em 1998.
Descrição: No centro do anverso aparece o Escudo Nacional com a esfera armilar, rodeado pelas inscrições “REPÚBLICA PORTUGUESA” e “2010”, que formam uma circunferência. Como elemento de fundo no restante anverso aparece um conjunto representativo de gravuras de arte rupestre, com a inscrição do valor facial da moeda no campo inferior. No reverso, a moeda tem um conjunto de elementos dispostos da mesma forma que no anverso. No centro aparece o símbolo do Património Mundial, rodeado pela inscrição “SÍTIO ARQUEOLÓGICO VALE DO CÔA”, que forma também uma circunferência. O fundo do reverso é um conjunto de várias espécies de animais sobrepostas, evidenciando um cavalo, e com a inscrição “UNESCO” à esquerda.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

2,5€ Portugal 2010 - "Bicentenário das Linhas de Torres"



Série: -
Data de lançamento: 11 Novembro 2010
Tiragem: 75.000
Metal: Cuproníquel 75/25
Acabamento: Normal
Diâmetro: 28 mm
Peso: 10 g
Escultor: José João Brito
História: As Linhas de Torres Vedras, ou simplesmente Linhas de Torres, são um conjunto de fortificações e outros trabalhos defensivos situados na península de Lisboa. A ordem para a sua construção foi dada em Outubro de 1809, por Arthur Wellesley, então comandante do exército anglo-luso, que defendia o país das invasões francesas. Estas construções foram realizadas com a finalidade de impedir um exército invasor de atingir Lisboa, a capital do Reino ou, em caso de derrota, permitir o embarque em segurança do Exército Britânico. Na 3ª Invasão Francesa, as Linhas de Torres impediram que o exército de Massena atingisse Lisboa, o que provocou a retirada definitiva dos franceses de Portugal. As Linhas de Torres não se tratavam de uma barreira contínua, mas sim de um misto de obras defensivas e de formações naturais do terreno, organizadas em 3 linhas defensivas. No total, eram 153 fortificações que, ao estarem completamente guarnecidas, implicavam a utilização de 39.475 homens e 628 bocas de fogo de artilharia. Este conjunto de 3 linhas estava dividido em 8 distritos, cada um com o seu comando militar.
Descrição: No anverso da moeda aparecem vários elementos: na orla da moeda as inscrições “REPÚBLICA PORTUGUESA” e “2010”; no campo central da moeda, uma composição constituída pelo Escudo Nacional com a esfera armilar e pelo valor facial da moeda, que é completada por 3 conjuntos de bombardas. A figura central do reverso é composta por um oficial e uma peça de artilharia, que se sobrepõem a um diagrama das Linhas de Torres, onde se encontram assinaladas as localidades de Pêro Negro e Torres Vedras. Na orla da moeda aparece a inscrição “BICENTENÁRIO DAS LINHAS DE TORRES”.