Série: Património Mundial da UNESCO
Data de lançamento: 2 Dezembro 2010
Tiragem: 75.000
Metal: Cuproníquel 75/25
Acabamento: Normal
Diâmetro: 28 mm
Peso: 10 g
Escultor: António Marinho
História: Os
sítios de arte rupestre do Vale do Côa situam-se ao longo das margens do rio
Côa, afluente do rio Douro, sobretudo no concelho de Vila Nova de Foz Côa, mas
também nos concelhos de Figueira de Castelo Rodrigo, Mêda e Pinhel. O conjunto
das gravuras forma uma rara concentração de arte rupestre composta por gravuras
em pedra datadas dp Paleolítico Superior ( 22.000 – 10.000 a.C.), constituindo
o mais antigo registo de actividade humana de gravação existente no mundo. As
gravuras representam essencialmente figuras animalistas (os cavalos e os
bovídeos são os mais representados), embora se conheça uma representação humana
e outra abstracta. Têm como suporte superfícies verticais de xisto, com
exposição preferencial a nascente. A sua dimensão varia entre 15 cm e 180 cm,
mas as mais predominantes variam entre 40-50 cm de extensão. As técnicas de
gravação usadas são a picotagem e o abrasão, que por vezes coexistem. Os traços
são largos, mas estão por vezes acompanhados de uma grande quantidade de traços
finos, que complementavam os anteriores ou serviam de esboço. Noutros casos, os
traços finos desenham formas dificilmente perceptíveis. As gravuras foram
descobertas em 1994. Desde 1996 que o Parque Arqueológico do Vale do Côa
organiza visitas a alguns núcleos de gravuras. O Sítio Arqueológico do Vale do
Côa foi considerado Património Mundial pela UNESCO em 1998.
Descrição: No
centro do anverso aparece o Escudo Nacional com a esfera armilar, rodeado pelas
inscrições “REPÚBLICA PORTUGUESA” e “2010”, que formam uma circunferência. Como
elemento de fundo no restante anverso aparece um conjunto representativo de
gravuras de arte rupestre, com a inscrição do valor facial da moeda no campo
inferior. No reverso, a moeda tem um conjunto de elementos dispostos da mesma
forma que no anverso. No centro aparece o símbolo do Património Mundial,
rodeado pela inscrição “SÍTIO ARQUEOLÓGICO VALE DO CÔA”, que forma também uma
circunferência. O fundo do reverso é um conjunto de várias espécies de animais
sobrepostas, evidenciando um cavalo, e com a inscrição “UNESCO” à esquerda.
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